Thereza e João .

eu andei pensando naquela festa, e lembrei da minha vontade de ti, mas ainda bem que
a gente não ficou naquele dia, porque se hoje eu não tenho a certeza do "querer estar contigo" naquela época eu não tinha em dobro. E só depois de exatamente um ano eu venho pensar nisso,mas tudo bem.
até porque, gente diz em festa,que "ninguém é de ninguém" então deixa quieto.também se aparecesse um cara todo "endredado" com um cigarro na mão eu ia querer me aproximar dele, do jeito que pra tu se aparecesse uma loirinha gostosa, tu ia queixar ela .
portanto foi bom a gente não ter nem se aproximado,e graças a qualquer coisa,a loirinha não apareceu.
depois daquela festa a gente se encontrou mais três vezes, eu lembro. e numa delas uma menina, amiga da galera que tava com a gente pediu pra eu apresentar vocês.eu vi que tu não tava muito afim, mas eu num ia dizer do nada que não , né? era capaz dela achar que a gente tinha alguma coisa. a menina,passou o resto do dia no teu pé, era engraçado ver tu fumaçando de raiva, doido pra sair fora, e a "mala" não te deixava. sério, eu senti pena da tua carinha, me chamando pra te tirar daquela situação. e eu tinha que te ajudar.
aí pronto,a gente saiu correndo, sem dar tchau pra ninguém.e parecia que eu tinha fumado,sei lá o que, maconha ? se é que isso faz a gente rir, não sei se é porque eu sou "besta"pra rir, mas eu dei muita gargalhada naquela noite contigo.
foi então que eu parei. e mais parecia um robô olhando pra ti, e nervosa, minha vontade era de sair, minhas mãos já estavam geladas e minha barriga,ah,a barriga,cheio de borboletas.
desculpa se eu não falei nada,não fiz nada, não demosntrei nada.é que eu nunca consigo explicar o que eu realmente quero,aí eu calo.
mas também,
"Não precisa correr tanto; o que tiver de ser seu às mãos lhe há de ir" ( M.A )