quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

ausência 2.

ja passou um dia todo pensando. ja chorou bastante. ja achou que seria o fim.
mas tudo se repete com tanta precisão, e dizer isso ja é tão redundante.
o vazio que fulano causa, o caos que fulano causa, a saudade que fulano ...
e é assim sempre, parece que o amor pra ela tornou-se uma máquina, que não precisa de ninguém pra fazê-la funcionar, ela por si já faz tudo sozinha, de tanto viver, de tanto sofrer.
fulana não quer que seja assim, porém, não consegue. apaixona-se milhares de vezes, perde um e vem outro, e assim , nunca vive um amor daqueles dito "antigo" no qual você anda de mãos dadas,saem juntos pra qualquer lugar e juntos, daqueles que você se entrega inteiramente sem nenhum egoísmo, claro, que gosta e diz que gosta, que ama, e diz que ama, mesmo que seja por instantes que parecem ser infinitos.

e mais uma vez, fulana ver fulano de costas,indo.
 assim como os outros fulanos foram e nunca mais voltaram.

"aprendi que dar adeus a pessoas não significa ter que tirá-las do coração.
saudade."
Se tu me amas,
ama-me baixinho.
Não o grites de cima dos telhados,
deixa em paz os passarinhos.
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho,
amada,
que a vida é breve,
e o amor
mais breve ainda.

Mário Quintana

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ausência.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Meu coração batia mais acelerado toda vez que tu fitavas os olhos em mim. Não tive saída teu olhar sugou toda minha força de olhar pra outros lados. Eu tive vontade de te levar pra bem longe, de envolver meus braços nos teus, te beijar intensamente,_Infelizmente o lugar onde estávamos e com quem estávamos não era propicio pra tal loucura. Conformei-me com a idéia de que ali mesmo eu nunca teria um momento só nosso. Saí por uns instantes, a bebida já me consumia inteiramente. Só te via em vultos, precisava ficar um pouco só, pra não cometer nenhuma bobalhisse... Estranho esse amor, essa tempestade de sentimentos por ele. Já notei, ele só vem se eu estiver sozinha_e ele veio. Conversa- vai -conversa-vem, o tempo ia passando, sem nos darmos conta de que todos ali já estavam, agora, muito distantes da gente_em pensamentos_parecia que ali só existiam duas pessoas, (Ele&Eu).Cores, versos, poesias, risadas... Era o que continha entre nós_numa distância que estava ficando cada vez mais curta. O rosto dele quase em cima do meu. A minha mão sobre a dele. Uma canção lá atrás nos induziu a um abraço,e desse abraço nossos rostos em fim colaram,de verdade,nossos lábios lentamente iam dançando num ritmo que eu nunca havia “dançado”antes.


E o nosso sonho ia se formando. Ali, cortinas caíram ao chão, luzes se apagaram. Nossos corpos entrelaçavam em perfeita harmonia,_um desejo atrás do outro, assim como goles de vinho_ pra nunca mais soltar. Já era dia,quando acordamos, meio distantes um do outro_nós sabíamos o que tínhamos feito, e tínhamos a certeza de que aquilo não deveria ter acontecido_ficamos estáticos olhando um, para o outro,mas um sorriso espontâneo surgiu,levando consigo uma enorme gargalhada, porque estávamos cientes da loucura cometida.

Saímos sem nos despedir daquele lugar, nossas mãos, que estavam unidas, foram lentamente se afastando até soltar...

Um adeus, um beijo, e uma lembrança.

a lua da janela do meu quarto.














"... Mas quem repara na lua senão para achar
Bela a luz que ela espalha, e não bem ela?..."

Álvaro de Campos.



'... mas o que eu penso mesmo, é encontrar alguém que me dê carinho e beijos, e me trate como um neném. me trate muito bem. ah, eu só quero amor, seja como for o amor, seja bom, seja bom, seja bom, seja amor.'

Tiê