quarta-feira, 23 de março de 2011

mesmisse viciosa.

Mais uma vez, a mesma história se repete.

O mesmo vento, o mesmo cheiro, a mesma saudade, a mesma recordação (...)
É como um ciclo, que por ser ciclo, está sempre em dinâmica. E tudo se repete, da mais tosca forma como havia acontecido antes.
O sol não é mais claro, a lua não brilha tanto , as flores não são mais coloridas, e todos estão cansados de ver a tentaiva fracassar. Do mesmo filme, da mesma história.
O abraço, eu guardei. O beijo, eu guardei. Está tudo guardado num espaço nostalgico.
Não se vê mais aqueles par de olhos que pestanejavam alegremente,incasavelmente, nem mais o mistério que o mesmo tinha.
Não se vê mais nada,é como se tua imagem estivesse indo embora, ficando cada vez mais distante, até meus olhos tristes e pequenos exergarem apenas uma leve e rápida fuga de cinzas.


Dom Quixote não cansou, descansou.

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