Antes eu tinha a razão-ilusão, hoje, não consigo deixar-se iludir por ela.
Tenho medo. Medo de amar, de sentir. Medo de ter medo.
Tenho medo. Medo de amar, de sentir. Medo de ter medo.
Meu amor? Desisti dele a muito tempo, mas ele não sabe, e eu finjo não saber, porque eu ainda gosto, e fico desejando-o , e abro um sorriso ao ve-lo chegar.
Mas sou obrigada, e tenho que aceitar, ou pelo menos tentar entender, que ele seja a brasa que uma hora apaga, a sombra que some no fim da tarde, e principalmente, o amor, mas o amor que passa.
Amamos à medida que nos ferimos.
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